A pandemia originada pela COVID-19 veio despoletar um alargado processo de transformação dentro das empresas, não só conduzindo as mesmas a novas formas de abordar o mundo empresarial e métodos de trabalho atualizados, como também, consequentemente, a um novo e abalado quotidiano. De forma a compreender os principais desafios impostos por esta crise, as medidas tomadas para os superar e as perspetivas para o futuro próximo, falámos com a equipa de Recursos Humanos da Catari.

Como se organizou a Catari para fazer face a toda esta situação?

O Grupo Catari, como operador global que é, tem atividade em vários pontos do Mundo, seja através das diversas delegações que possui, dos seus clientes ou da sua cadeia de fornecimento. A estreita ligação que a Catari procurou sempre estabelecer com todos estes segmentos ao longo dos anos veio a comprovar-se uma mais valia, o que permitiu à empresa acompanhar a evolução da pandemia desde cedo, preparar-se para o futuro e reduzir o risco dentro da organização.

Uma das primeiras ações implementadas, antes mesmo de ser decretado o estado de emergência, foi a colocação dos colaboradores que tinham essa possibilidade em teletrabalho. Assim que foi instaurado o primeiro estado de emergência, e uma vez que nem todos os colaboradores, pela natureza das suas funções, podiam trabalhar remotamente, decidiu-se encerrar a produção, com o compromisso de pagamento integral dos salários.

Como foi planeada a retoma da atividade?

A principal preocupação de toda a equipa envolvida na preparação do plano de contingência é e sempre foi a segurança e saúde de todas as pessoas que integram o Grupo Catari, assim como das suas famílias. As duas semanas de encerramento da Catari Indústria, em Portugal, sede da empresa e local onde fica situada também a fábrica, alavancou o tempo necessário para se poderem reorganizar tanto os horários como os espaços de trabalho e espaços comuns, permitindo evitar as cadeias de contacto dentro da organização. O regime de teletrabalho continuou a ser opção para todos os colaboradores que o pudessem fazer.

O cumprimento de todas as diretrizes e medidas de prevenção emitidas pelas autoridades de saúde foi também assegurado.

Na Catari Chile, por questões de segurança, continuamos em confinamento e apenas são recebidas devoluções de materiais urgentes. As confirmações de devolução são feitas via e-mail, ao qual é anexado um folheto com normas de segurança para que quem ingresse nas nossas instalações tenha conhecimento dos procedimentos. O mesmo folheto está também afixado em todas as entradas dos armazéns. O departamento de “Prevención de Riesgos” criou também um manual de procedimentos internos sobre medidas de combate à COVID-19, que distribuiu por todos os colaboradores de forma a melhorar a consciencialização.

Já na Catari España, depois de um alargado período de abrandamento, a atividade procura regressar à normalidade e para isso, um conjunto de medidas sanitárias foi implementado, para permitir aos colaboradores regressarem aos seus postos de trabalho.

Todas as medidas enumeradas anteriormente, juntamente com o esforço e empenho de todos, têm-se mostrado muito eficazes, já que até ao momento não existe nenhum caso confirmado de infeção em todo o Grupo.

Atribuição de computadores portáteis aos colaboradores com filhos em idade escolar

Quais são as perspetivas para o futuro?

Neste momento a incerteza é ainda muito grande. No entanto, a Catari olha para o futuro de uma forma otimista e está a trabalhar no sentido de regressar à normalidade o mais rápida e tranquilamente possível.

A produção, com as devidas adaptações, está já a trabalhar normalmente enquanto os restantes departamentos unem esforços para trazer a normalidade ao nosso dia-a-dia.

Numa perspetiva de responsabilidade social, enquanto membro ativo da comunidade, a Catari decidiu atribuir computadores portáteis aos colaboradores com filhos, em idade escolar, que não possuíam as ferramentas necessárias para poderem acompanhar de uma maneira adequada as aulas à distância. Esta ação teve como objetivo minimizar o impacto da COVID-19 no seio das famílias dos nossos colaboradores, e ao mesmo tempo dotar os jovens de uma ferramenta que é nos dias que correm essencial para o seu futuro.

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